terça-feira, 9 de junho de 2009

A Outra Margem


Aproxima-se o dia mais longo do Sol e a noite mais curta. Ao marcar o apogeu do Sol, os dias irão diminuindo e as noites tornando-se maiores. Contudo algumas colheitas ainda vêm longe, como a do trigo e outros cereais, vinha e outros frutos.

São estes ciclos criadores da natureza que nos mostram o exemplo a seguir no que toca a momentos de transformação que promovam a vida em toda a sua plenitude.

Na semana de 15 a 21 de Junho, na Mó de Vida, poderá participar em várias oficinas, tertúlias, peddy-paper pelo Pragal Velho, gastronomia e assistir a duas dezenas de filmes que farão parte da extensão de Almada do Cine Eco – Festival de Cinema de Ambiente da Serra da Estrela.

Além da extensão do Cine Eco e das várias oficinas, destacamos as tertúlias do dia 18 e 19 e as actividades do dia 20 de Junho.

Participa!


Podes consultar o programa aqui

Ler mais...

sábado, 6 de junho de 2009

Já bebeste Guaraná?


O nome botânico do guaraná, Paullinia Cupana, resulta de uma homenagem ao botânico alemão C. F. Paullini, que viveu no séc. XVIII. O guaraná nunca foi encontrado em estado selvagem, isto porque, desde muito cedo, passou a ser cultivado por índios de diversas tribos indígenas, entre as quais, Maués e Andiras, no “Baixo Amazonas”. Hoje em dia, o seu cultivo é assegurado pela tribo “Sateré-Mawé”. A leitura da entrevista incluída na página três deste jornal, dá-nos uma visão clara da dedicação desta tribo à cultura do guaraná. A colheita e o tratamento do fruto, é feito de forma artesanal. Os frutos amadurecidos, abertos ou em cachos, são colhidos e amontoados num alçapão, por dois ou três dias, onde passam por um ligeiro processo de fermentação. Seguidamente, extrai-se a polpa ao guaraná (quase sempre manualmente), que é levado a secar ao ar livre. Faz-se a separação dos grãos, segundo o seu tamanho. Os maiores de um lado, e os menores de outro. Posteriormente, são torrados em fornos de barro, a temperaturas moderadas, durante quatro a cinco horas.

Que significado tem a palavra “ wará”? A palavra “wará” é uma expressão utilizada pelos antigos da Tribo para designar guaraná e significa “explicação, início de todo o conhecimento”. Para a Tribo, o “wará” ou guaraná, quando ingerido, provoca algumas sensações nas pessoas, principalmente em alturas de reuniões, com vista à tomada de decisões e organização do trabalho. Pode-se dizer que o “wará”, quando ingerido, causa inspiração às pessoas, fazendo com que profiram “as mais belas palavras”, durante as reuniões, fundamental para criar um clima de harmonia que norteia os desejos e as ideias das pessoas.

(Jornal dos clubes do Comércio Justo, Nº 2 Janeiro 2007)

Na Mó de Vida, poderás encontrar guaraná proveniente do projecto Onça, no Brasil.

Projecto Onça


O Projecto Onça (Organização núcleo de comunidades agrícolas), no Brasil, localizado no Estado da Baía, nasceu para criar um novo modelo agrícola adaptado às condições da região e da agricultura biológica. Enquanto a prática agrícola convencional tem vindo a provocar um empobrecimento dos solos, favorecendo o processo erosivo, este projecto busca garantir a segurança alimentar, a saúde, a habitação, os transportes, um rendimento digno, numa interacção holística capaz de promover melhorias na qualidade de vida e preservar a área ainda existente da mata atlântica, contribuindo para conservar este importante ecossistema. A sua produção principal é composta pelo guaraná, o cravinho da Índia, 2 variedades de pimenta, a piaçaba, o dendê (óleo de palma), o cacau e a borracha proveniente da seringueira.

Ler mais...

Encontro de Clubes do CJ na Bélgica em Abril de 2008

Ler mais...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pausa Justa

Ler mais...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Clubes do Comércio Justo

Os Clubes do Comércio Justo nas escolas foram criados em Portugal há 3 anos, no âmbito de um projecto europeu, dinamizado pelo Instituto Marquês de Valle Flôr e o CIDAC, com a participação das organizações do Comércio Justo Portuguesas. Este projecto envolveu 14 escolas em todo o país.

O objectivo era incentivar uma parceria duradoura entre as escolas e as organizações de Comércio Justo, através da consolidação de pólos estáveis de Educação para o Desenvolvimento nos estabelecimentos de ensino.

Realizou-se um trabalho de sensibilização e formação de professores e alunos, que aprenderam a planear e gerir as actividades do Comércio Justo, de forma a serem futuros dinamizadores de iniciativas dirigidas a toda a escola e à comunidade.

Na Margem Sul, em parceria com a Mó de Vida, 5 escolas participaram no projecto: Escola Secundária da Amora; Escola Básica da Cruz de Pau; Escola Secundária Fernão Mendes Pinto; Escola Secundária Emídio Navarro e Escola Secundária Romeu Correia.

Apesar de o projecto ter acabado em Dezembro de 2009, os Clubes da Margem Sul continuam as suas actividades.

A partir do próximo ano lectivo, poderão integrar um novo projecto, de 2 anos, aprovado pelo IPAD – Instituto de Apoio ao Desenvolvimento – e dinamizado pela Mó de Vida em consórcio com o CIDAC, denominado “Comércio Justo: contributo para a cidadania global”. Este projecto permitirá aos clubes aprofundar os conhecimentos sobre o Comércio Justo e os temas transversais a este, tal como a Soberania alimentar, a Economia Solidária e o Consumo Responsável, realizar actividades na comunidade escolar, adquirir material pedagógico, etc.

Este projecto será alargado a mais 3 escolas da Margem Sul e a 6 escolas da região de Lisboa.

Ler mais...

About This Blog

  © Blogger templates The Professional Template by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP